quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pra que eu fique oficialmente de férias falta apenas um vestibular, o da Universidade Federal de Pernambuco, que será nos dias 20 e 21. Como escolhi medicina, vou ter que responder provas de física, química e biologia, além de língua estrangeira e redação, que são obrigatórias pra todos os cursos. E, depois disso... liberdade! \o/
Se bem que, devo confessar, tratei de antecipar essa liberdade há vários dias. Como só teria duas semanas de aula no mês de dezembro, decidi continuar no curso pré-vestibular com uma única matéria isolada, minha querida biologia, o que significa que hoje é o último dia em que eu precisarei andar sob o sol quente, pegar ônibus e ficar a tarde inteira colada numa cadeira, com as veias pulsando.
Já entrei pela madrugada estudando várias vezes durante o ano, mas agora mal consigo abrir um livro. Preciso mesmo dizer que EU ESTOU CHEIA DE TUDO ISSO! CANSEI! E nem me incomodaria mais se alguém dissesse que na verdade eu sou uma grande preguiçosa e que todos os meus reais concorrentes estão estudando enquanto eu estou aqui, entregando os pontos.
Estou mesmo é em clima de férias! Sábado passado minha irmã me levou pra comer sushi (pela 1ª vez na vida)! Explico melhor: sempre achei linda a culinária japonesa e sempre desejei, do fundo do meu coração, gostar do sabor dela. Só tem um pequeno problema: não suporto o gosto de peixe. Imagina então ele cru! Mas como alguns são livres dele, resolvi experimentar, dando pulos de alegria. E... não deu! Primeira mordida e eu já não podia esconder minha frustração e minha careta. Mesmo os que tinham só arroz, alga e frutas pareciam estar impregnados de um terrível gosto de peixe. Anyway, foi tudo bem divertido.
E aproveitando que minha irmã e eu estávamos num raro momento de união e harmonia total, decidimos fazer uma trilha no domingo pela manhã. Aqui na minha cidade existe um lugar chamado Serra Negra, que é, bem, um grande conjunto de serras cheio de mata. Mês passado tinha ido com um guia pra conhecer uma caverna, e como sabia mais ou menos o caminho, arrastei minha irmã pra trilha que chegava até lá. Como resultado, mais de duas horas caminhando no meio do mato. E com direito a funk (devidamente filmado e guardado pra posteridade).

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Metalinguagem

Então eu decidi que precisava escrever. Mas havia um problema: o que exatamente eu escreveria? Como eu escreveria? Textos argumentativos, quatro parágrafos, coesão, coerência, conclusões vagas, fuga parcial ao tema... Chega! Não posso mais fingir que tenho opiniões bem definidas sobre o indivíduo frente à ética nacional, sobre o estresse causado pelo excesso de informação!
Não quero escrever algo que precise de uma nota nem que me diga se estou capacitada ou não pra fazer alguma coisa na vida. Quero apenas sentar tranquilamente e deixar o lápis tomar um rumo indefinido. Sair assim, escrevendo sobre qualquer coisa, deixando as palavras surgirem sem a expectativa de agradar.

Ei, acho que consegui...